O que é preciso para ser comissário(a) de voo ou aeromoça?

Comissário(a) de Voo | Aeromoça: O que é necessário para ser um profissional?

“Saiba quais os requisitos necessários para se tornar uma aeromoça ou comissário (a) de bordo. Qual a função destes profissionais e quanto ganham”.

Aeromoças ou comissários(as) de bordo são profissionais treinados para zelar pelo conforto, tranquilidade e segurança dos passageiros de aviões.

Para ser tornar aeromoça ou comissário (a) de bordo não é preciso formação superior, mas é necessário passar por alguns treinamentos.                                     Por isso, fizemos este artigo com os principais requisitos necessários para quem deseja seguir essa carreira.                                                                                                                                                

Requisitos necessários para ser aeromoça ou comissário(a) de bordo

Na verdade, os termos aeromoça e comissário (a) de bordo definem os mesmos profissionais, mas, no Brasil e em Portugal há uma pequena diferença. Portanto, as mulheres são chamadas aeromoças e os homens comissários de bordo ou de voo, apenas pela diferença de gênero.

Contudo, estes profissionais exercem as mesmas funções básicas, ou seja, fazem a comunicação direta com os passageiros. Ajudando-os sempre para que se sintam seguros e confortáveis.

E para exercer esta profissão é preciso ter uma Licença de Comissário de Voo, que pode ser solicitada por quem possua os seguintes requisitos:

• 18 anos completos
• Ensino Médio Completo
• Tenha concluído o Programa de Instrução teórica e Prática estabelecido no Manual de Curso de Comissário de Voo e possua certificado de aprovação em curso homologado pela Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC).
• Certificado de aprovação em bancas de exames da ANAC
• Possuir Certificado Médico Aeronáutico (CMA) 2ª classe (válido)

Os candidatos são selecionados através de: entrevista pessoal, teste psicológico, exames médicos e testes e dinâmicas de grupo para verificar a qualificação dos mesmos.

Quando selecionados, os candidatos passam por um treinamento na empresa antes de começar a exercer a profissão na prática. 

Quanto ganha uma aeromoça ou comissário(a) de bordo?

O Comissário de Voo recebe um salário base + um valor por cada quilometro voado + as diárias que são depositadas uma vez por semana, ou seja, seu salário será a soma do “base” + a quantidade de quilômetros que você voou.

Atualmente o Sindicato Nacional do Aeronautas define o piso salarial de R$ 1.742,00 para profissionais em início de carreira. Isso para quem atua em linhas áreas comerciais. Quando acrescentados benefícios e outros adicionais da categoria, o valor da remuneração pode superar os R$ 6.000,00. 

Além disso, o salário pode variar de acordo com a empresa aérea que o profissional vai atuar. Entre outros detalhes como o tempo de experiência na profissão, a classe que vai atender (primeira classe ou econômica). Ou ainda o tipo de voo, se é nacional o internacional.

Qual a função de uma aeromoça ou comissário (a) de bordo?

Aeromoças ou comissários(as) de bordo podem atuar em vários tipos de aeronaves como: aviões comerciais, táxis aéreos ou até mesmo helicópteros. E as principais funções destes profissionais são:

• Verificar equipamentos de segurança da aeronave
• Servir alimentação e material de pernoite 
• Recepcionar e encaminhar passageiros aos respectivos lugares
• Verificar a posição dos assentos e dos cintos de segurança 
• Informar os passageiros sobre o voo
• Atender prontamente as solicitações da tripulação em geral
• Cuidar da segurança e conforto de quem esta a bordo da aeronave

Sendo assim, quem almeja seguir esta carreira e se encaixa no perfil, deverá verificar as habilidades necessárias. Alguns aspectos são bem relevantes na hora da entrevista e dinâmica. Por exemplo: a habilidade de trabalhar com o publico e saber agir em situações inesperadas e adversas. 

Portanto, se você pretende seguir carreira em linhas internacionais, é imprescindível saber outras línguas como o inglês que é a língua mais falada. Ou ainda, línguas orientais como japonês e chinês que estão sendo cada vez mais requisitadas pelas companhias aéreas.